Loomio
Fri 8 Jul 2016 3:24PM

Caminho de Aprendizagem - TREINADOR

RD RAQUEL DAVI Public Seen by 189

Após Confestival DD Internacional 2015, em conversa entre os treinadores e o John Croft ficou decido o Caminho de Aprendizagem como formação do Dragon Dreaming no Brasil. Contudo, o Caminho até então desenhado contempla até Multiplicador, assim sendo, a necessidade de pensar a continuidade desse Caminho (se o que temos é suficiente, se precisa desenhar novos passos, etc).

PAM

Pedro Araujo Mendes Fri 8 Jul 2016 3:33PM

Pessoal,
Nós tivemos uma conversa durante o encontro de treinadores, multiplicadores e caminhantes DD no Matutu, fevereiro 2016... (aqui tem o caminho validado até agora) https://drive.google.com/file/d/0B_UnfjbiNm-lSFNRTFNPckx3Zk0/view?usp=sharing

Nesta conversa, houve o entendimento que seria importante ter alguns passos para a continuidade deste caminho até se tornar um treinador, onde já se chegou em uma convergencia e proposta. Segue o que fizemos!

Criando o caminho de aprendizagem para treinador
Anfitrião: Pedro Mendes
Participantes: Tanya S, Paulo Cesar, Marcel, Pedro H Cunha (Raquel Davi posteriormente)
Convergência 1: 17h30-18h00
Data: 14/02/2016
Local: refeitório

Neste momento de convergência, vimos que o mais importante agora no caminho de aprendizagem é termos um restante do caminho para a pessoa se tornar treinadora. Neste sentido, fizemos uma chuva de ideias com os presentes em cima da seguinte pergunta: o que é necessário para uma pessoa poder oferecer sozinha um curso de aprofundamento em dragon dreaming e captação empoderada de recursos? E depois sistematizamos este caminho, com o passo a passo.
O processo foi bem rico e representativo, pois tinham pessoas que estavam no inicio do caminho, pessoas que já tinham concluído (multiplicadores) e também treinadores.

No final chegamos em:

Caminho para se tornar treinador em Dragon Dreaming no Brasil

requisitos:
- já ter concluído o caminho de aprendizagem até Multiplicador

Passos:
1) entrar em contato com algum treinador para ser seu tutor
2) co-facilitar aprofundamento e captação empoderada de recursos
3) participar de um programa de captação empoderada de recursos
4) fazer uma ficha de experiência sobre o programa de captação empoderada de recursos que participou
5) desenvolver alguma inovação pessoal dentro do Dragon Dreaming
6) ter a habilidade de organizar cursos DD usando o próprio Dragon Dreaming
7) realizar (ou ter tido realizado) processos avançados do DD (analise do campo de força, mapa de atores, aconselhamento em pares, indicadores de desempenho, celebrações, etc…)
8) realizar ou ter alguma formação em facilitação de processos de grupos e ter lido material sobre (desejável)
9) compartilhar a ficha de experiencia e avaliação de como foi o processo com o circulo de treinadores e multiplicadores

NP

Nara Pais Mon 11 Jul 2016 4:25PM

Oi Raquel, oi Pedro,
Celebro o empenho de vocês em darem continuidade a esta conversa para que cheguemos a uma decisao coletiva que seja clara para todos. Peguei só o finalzinho desse open space no Matutu e agora lendo a lista de passos as reflexões e questões que me vem são: esses critérios estão muito mais exigentes que o processo que tivemos para nos tornarmos treinadores, será que os treinadores atuais também deveriam passar por esse processo? O que seria considerado inovaçao pessoal? No mundo academico só se fala em inovacao em nivel de doutorado e não creio que inovar esteja relacionado à capacidade de ensinar. Gostaria mesmo é que conseguissemos coletar as inumeras inovacoes que ja estao acontecendo na rede. Sera que isso seria mais uma certificacao de pesquisa e desenvolvimento?

TS

Tanya Stergiou Mon 11 Jul 2016 6:24PM

Olá Nara,

Sobre a inovação. Seria algo bem mais simples. A maioria das pessoas estão trazendo inovações. Cada um desenvolve seu estilo e jeito de fazer coisas. Eu por exemplo, estou trazendo as técnicas de Robert Moss, John indica ela na bibliografia e sugere sua leitura sobre sonhos. Esse não é uma inovação minha, a técnica é de Robert Moss, mas estou trazendo para dentro dos cursos de introdutório e mais aprofundadamente nos cursos de aprofundamento. Até hj eu não escrevi sobre isso e seria muito bom se escrevesse sobre isso para outras pessoas ter acesso. Então a ideia era escrever sobre algo que vc como treiandor@ está fazendo de diferente.

NP

Nara Pais Mon 11 Jul 2016 8:14PM

Entao, Tanya, super concordo que temos que coletar tudo isso, mas imagino que isso aconteceu depois que voce ja era treinadora, nao antes, nao eh?

2016-07-11 15:31 GMT-03:00 Tanya Stergiou (Loomio) :

Olá Nara,

Sobre a inovação. Seria algo bem mais simples. A maioria das pessoas estão trazendo inovações. Cada um desenvolve seu estilo e jeito de fazer coisas. Eu por exemplo, estou trazendo as técnicas de Robert Moss, John indica ela na bibliografia e sugere sua leitura sobre sonhos. Esse não é uma inovação minha, a técnica é de Robert Moss, mas estou trazendo para dentro dos cursos de introdutório e mais aprofundadamente nos cursos de aprofundamento. Até hj eu não escrevi sobre isso e seria muito bom se escrevesse sobre isso para outras pessoas ter acesso. Então a ideia era escrever sobre algo que vc como treiandor@ está fazendo de diferente.

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TS

Tanya Stergiou Tue 12 Jul 2016 6:48PM

@narapais, a verdade não vejo a inovação como algo que acontece depois de tornar treinador@. a caminhada funciona bem diferente que o TOTs, as pessoas passam pelo processo durante meses e nesse processo traz suas habilidades e mais importante sua unicidade. Por exemplo, das pessoas que estão na caminhada comigo - Samu traz CNV e formas diferentes de trabalhar a questão de dinheiro, Paulo Pral - Artistas do Invisivel, Maria Cavalcante - Pedagogia de Cooperação. Como mentor@ acho muito importante trazer essa unicidade de cada um durante o processo para que os caminhantes podem experiementar num espaço de segurança. Além disso, treinador@ e caminhante vão aprendendo coisas novas juntos.

kisses and missing you

PAM

Pedro Araujo Mendes Tue 12 Jul 2016 1:39AM

oi @narapais

Esta inovação é, como a Tanya disse, algo simples. E como o John tem indicado, é trazer um pouco da personalidade de cada um (maneira própria) de ensinar o DD.

Sobre ser antes e depois, acredito não ser nem um nem outro, mas durante o caminho de aprendizagem: lembre-se que este caminhante estará co facilitando cursos e neste processo, tendo espaço para trazer esta maneira própria. Isto já esta ocorrendo naturalmente. Ex. o Paulo César traz vários elementos da pedagogia da cooperação para os cursos que ele esta facilitando (intros) e co-facilitando (aprof). A Gustavo traz elementos de constelação e toda a experiência dele como terapeuta holístico... a Mariana Kulnig criou uma dinâmica lindíssima de conexão com os sonhos, usando arte terapia (em breve ela disse que vai escrever e compartilhar com a rede). Você mesmo trouxe a dinâmica de partilha de excedentes. O Xaba sobre alternativas de fazer o karabirrdt,... e assim por diante. Talvez inovação traga este peso acadêmico. Podemos substituir por contribuições pessoais ao invés de inovações.... que tal?
bjs

NP

Nara Pais Tue 12 Jul 2016 11:10AM

OK, entendido, sem objecoes.
Com a sugestao de que seja criado um processo independente pra coletar as inovações sendo criadas pelos atuais e futuros treinadores tambem.

MC

Mariana Chicaybam Thu 14 Jul 2016 5:17PM

já tinha lido sobre o caminho e conversado com o pedro também sobre essa questão da inovação; acho que usamos essa palavra em tantos contextos que o entendimento dela pode ser diferente para cada um.
me sinto mais contemplada com "contribuições pessoais".

FS

Felipe Simas Tue 26 Jul 2016 5:04PM

Queridxs,

Seguem alguns pontos sobre a proposta (sempre celebrando o que já temos ok!:))

Depois do item 9 - compartilhar, não será preciso uma etapa de um consentimento dos treinadores e multiplicadores quanto ao reconhecimento da nova(o) treinador?

Os itens 5, 6,7 e 8, me parecem meio vagos.

Também sinto falta da parte de relatar projetos, assessorias, que a pessoa desenvolveu usando o D, após ter se tornado multiplicador.

Uma checagem e pedido de esclarecimento: do jeito que está desenhado, é possível a pessoa se tornar treinador sem ter facilitado um curso introdutório sozinho (digo sem estar co-facilitando com um treinador?). Se isto for verdade, me parece importante incluir nesta lista um item - ter facilitado sozinho (1, 2, 3, ??) cursos introdutórios.

São questões que me ocorrem e que penso podem contribuir para o processo, celebrando sempre a iniciativa de todos e o empenho em criarmos algo sem controle mas em segurança. Penso que até agora, a estratégia adotada tem dados ótimos frutos em termos das pessoas que tem percorrido estes caminhos.

PAM

Pedro Araujo Mendes Tue 26 Jul 2016 6:06PM

Oi Felipe,
Sobre o Item 9, estamos fazendo por analogia ao caminho de multiplicador. Esta questão foi debatida anteriormente e o que chegamos é que se o tutor já validou e com o caminhante já chegaram num consenso que o caminho foi concluído, só basta comunicar o círculo de treinadores e multiplicadores, não sendo necessária esta outra validação. Mas podemos mudar... você acha legal então ter a validação no loomio sobre o caminho? Minha opinião que por um lado fortalece este reconhecimento, por outro, fica um pouquinho mais burocratico e pode aparentar um tipo de controle. Mas posso conviver com as duas formas, o que acharem melhor.

os itens 5, 6, 7 e 8 são meio vagos mesmos. Eles tem mais um caracter de indicação e recomendação. Quando colocamos estes itens, achamos melhor assim para evitar um sistema que talvez tenha muitos requisitos obrigatorios e fique engessado.

sobe a sua checagem, pelo jeito que está, é possível alguem ser treinador e talvez não ter passado pela experiência de ser o facilitador principal de um intro. Podemos modificar então. Acho boa esta observação!

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