Loomio
Mon 16 Mar 2015 4:21AM

Direitos das mulheres: programa pirata atual

CSP Coordenação Sul Partido Pirata Public Seen by 201

"26. Direito das mulheres
26.1. Aborto
Reconhecemos o aborto como um direito individual e inalienável da mulher. Defendemos a legalização pelo Estado da interrupção de gestação. Reivindicamos a cobertura por parte do Estado de cuidados de saúde físicos e mentais antes, durante e depois do aborto para que seja um procedimento seguro.
26.2. Parto
I. Parto humanizado: incentivar o protagonismo da mulher desde o pré-natal com preparação para o parto;
II. Incentivar a implementação de casas de parto, para que se retire o monopólio do parto do ambiente hospitalar;
III. Desmistificar e informar a população sobre gestação, parto, puerpério e amamentação;
IV. Criação de políticas públicas para incentivar a assitencia do parto domiciliar pela saúde pública;
V. Profissionalização da função de doula, bem como ter doulas disponíveis na saúde pública para todas as mulheres;
VI. Criminalizar a violência obstétrica, tendo em vista sua invisibilidade, em todas as fases da gestação;
VII. Incentivar a amamentação até os dois anos ou mais e desmistificar sua prática em público.

26.3. Prostituição
O Partido Pirata se propõe a discutir a questão da prostituição, levando em conta a opressão sexual e violência histórica sofrida pelas mulheres cis e trans, visando sua proteção, necessariamente ouvindo os movimentos sociais e as pessoas que trabalham nessa área."

AV

Amanda Vieira Fri 20 Mar 2015 12:27AM

Gente, por mim tá ok. É só isso que consta no programa? Achei que teria mais coisas... A parada da amamentação vcs viram que em São Paulo aprovaram uma lei que multa estabelecimento que tentar impedir mãe de amamenter, né?

B

Barney Fri 20 Mar 2015 3:59AM

Na parte de prostituição acho que deveríamos discutir melhor e sair de cima do muro. Ou coloca as duas posições mesmo, pq não?

Essa parte foi acordado que seria provisória.

E na parte de criminalização da violência obstétrica, eu colocaria a palavra "punição para a violência obstétrica". Dessa forma, englobaria a punição adminiatrativa dos profiasionais da saúde, o que, a meu ver, seria mais eficiente que a criminalização.

AV

Amanda Vieira Fri 20 Mar 2015 5:19PM

A parte da prostituição pra mim tá ok pois esse tema é muito polêmico, mesmo entre feministas. O que deve nos pautar - penso - é a possibilidade de falar sobre as opressões que cercam o tema: meninas que entram na "profissão" ainda na infância; tráfico de pessoas (e essa parte tem a ver com as questões da web - de como o tráfico se organiza na web); a questão social relacionada à profissão (relações com a pobreza ou com a falta de oportunidades de trabalho melhores, ou com renda melhor).

B

Barney Fri 20 Mar 2015 6:01PM

sim, mas e quando não envolve nada disso? Como falei, apesar de ser polêmico, poderíamos externar as duas posições no programa, ao invés de deixar algo vago assim.

Esse texto que você acabou de colocar tá melhor que o programa. :)

DU

max (a)rcano33 Fri 20 Mar 2015 10:46PM

KFZ

Katherine Finn Zander Wed 25 Mar 2015 2:27PM

acho que a gente pode ir elaborando um texto com essas questões apontadas pela Amanda.

PM

Philipe Mota Thu 26 Mar 2015 10:34AM

Por que não colocar os subítens na seção de Prostituição (inspirado no texto do programa e no comentário de @amandavieira):
26.3. Prostituição
I. Combater a prática da prostituição infantil;
II. Combater o tráfico de pessoas;
III. Combater o aliciamento para a prática da prostituição;
IV. Combater a discriminação contra as prostitutas no Sistema de Saúde, na Educação Pública e na sociedade em geral;
V. Combater qualquer forma de violência sexual e de opressão, visando sua proteção;
VI. Garantir que a prática da prostituição possa ser exercida de forma livre, segura, autogerida e consciente.
VII. Garantir apoio social e econômico às pessoas que desejarem da profissão;
VIII. Manter diálogo aberto com movimentos sociais e pessoas que trabalhem nessa área.

B

Barney Thu 26 Mar 2015 9:19PM

perfeito @philipemota acho que é por aí mesmo